Serviço de atendimento hospitalar e domiciliar já beneficiou 1,2 mil estudantes

O Serviço de Atendimento à Rede em Ambiências Hospitalares e Domiciliares (Sarahdo), da Secretaria da Educação do Estado, já atendeu 1.260 estudantes nessa modalidade de ensino, desde quando foi implantado, em 13 de junho deste ano. A primeira Classe Hospitalar foi inaugurada no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador.
Os resultados do Sarahdo, que também já funciona plenamente em Ilhéus, Itabuna e Feira de Santana, foram apresentados nesta quinta-feira (13), para gestores escolares e professores durante o I Colóquio da Rede Estadual na Modalidade Hospitalar e Domiciliar, no Instituto Anísio Teixeira (IAT).
Durante o colóquio, o superintendente de Políticas para a Educação Básica da Secretaria Estadual da Educação, Ney Campelo, fez um balanço sobre o trabalho realizado ao longo de seis meses de trabalho. “A obrigatoriedade da modalidade, a partir de um decreto do governo federal, mostra que nos antecipamos a essa legislação. Hoje, o serviço é um projeto sólido, que começou pelos hospitais públicos de porte e deverá chegar às policlínicas e a instituições que atendem estudantes da escola pública, como os núcleos de apoio contra o câncer”, disse
Campelo acrescentou que “a repercussão tem sido muito positiva, não somente na garantia do direito à escolaridade para essas pessoas que estão afastadas por razões médicas, como também na formação dos professores para atuarem no ambiente hospitalar ou domiciliar”.
 
Sarahdo
A coordenadora da Modalidade das Classe Hospitalar e Domiciliar da Secretaria da Educação, Veruska Poltronieri, destacou que os principais objetivos do programa são matricular os alunos-pacientes que nunca frequentaram a escola e seus acompanhantes; assegurar os jovens e adultos hospitalizados ou enfermos e acompanhantes a continuidade de seus estudos; e reintegrar os alunos-pacientes após alta médica nas suas escolas de origem.
“Este colóquio visou apresentar a toda a rede estadual os primeiros resultados dos trabalhos realizados desde a implantação desta política pública, bem como os seus marcos legais com a instituição da portaria nº 7.569, da Secretaria da Educação, que normatiza a autonomia da gestão do nosso trabalho, como estabeleceu o MEC na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 13.716, que tornou obrigatório a atendimento pedagógico educacional hospitalar e domiciliar aos educandos enfermos”, destacou Veruska.
A rede estadual de ensino possui classes hospitalares e domiciliares em funcionamento no HGRS, em Salvador; no Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus; nos hospitais Manoel Novaes e Calixto Midlej e nos Grupos de Apoio à Criança com Câncer e ao Paciente Oncológico, em Itabuna; nos  hospitais Estadual da Criança e Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, além de atendimentos domiciliares.
Fonte: Ascom/Secretaria da Educação do Estado

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