Grupo de Avaliação e Acompanhamento divulga novo balanço sobre as açōes
Segundo o GAA, já foram contabilizadas mais de 2000 toneladas de resíduos de óleo retirados das praias nordestinas
O Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), publicou novo balanço sobre as açōes do Governo Federal para combater o crime ambiental ocorrido na região Nordeste.
Segundo o GAA, já foram contabilizadas mais de 2000 toneladas de resíduos de óleo retirados das praias nordestinas. O levantamento do material é feito pelas Secretarias de estado.
Até o momento foram empregados mais de 3.100 militares de 54 organizações militares, 19 navios, 3 helicópteros e 80 viaturas da Marinha e 28 equipes de inspeção naval, 6 aeronaves de asa fixa da Força Aérea Brasileira (FAB), além de 5.000 militares e 140 viaturas do Exército Brasileiro (EB). Nas demais agências, 140 servidores do Ibama, 40 do ICMBio e 440 funcionários da Petrobras, além dos órgãos estaduais e municipais.
Litoral Sul
O Ibama, após análise técnica das imagens divulgadas na internet, que mostram uma mancha avançando pelo mar da Bahia, chegou à conclusão de que não se trata de óleo, podendo ser uma célula meteorológica em condições de atividade intensa.
Para a fiscalização da área, nesta semana foram realizadas inspeções por 1 aeronave da Força Aérea e navios da Marinha, confirmando ausência de óleo no local.
Novas açōes
A Operação Amazônia Azul – Mar Limpo é Vida, em fase final de planejamento, terá início a partir da próxima semana. A Marinha informou que realizará, em conjunto com o Exército e a Força Aérea, ações humanitárias relacionadas ao meio ambiente, cooperação na recuperação de áreas marítimas atingidas e monitoramento das Águas Jurisdicionais Brasileiras.
Representantes da Marinha do Brasil e da comunidade acadêmica criaram um grupo para pesquisar novas ações com objetivo de minimizar o impacto causado pelo derramamento de óleo. Além disso, foi realizada uma reunião técnico científica promovida pela Academia Brasileira de Ciências e pelo governo de Pernambuco, para elaborar estratégias de curto, médio e longo prazo no combate ao óleo das praias afetadas do litoral nordestino, visando o aprimoramento das ações futuras neste tipo de acidente.
Com informaçōes da Marinha do BrasilCategoriaMeio Ambiente e Clima